quinta-feira, abril 29, 2010

O Encontro

Não sei, eu não sei se preciso de ti agora, eu apenas preciso do teu sorriso, (repara amor, eu disse agora, porque daqui a bocado será diferente e talvez, já precise dos teus olhos e das tuas palavras, mas isso já será outra história. E precisar do teu sorriso, não é igual a precisar de ti, (embora eu também precise de ti) e tu também sabes bem que sim. O teu sorriso sempre me falou mais ao coração, o teu sorriso sempre me alimentou mais calor do que os teus abraços, teu sorriso é o teu sorriso. Para mim ele nunca fez bem parte de ti, é uma espécie de acessório que tu usas quando me vês, acho que foi assim que me conquistaste. Foi o teu sorriso que me disse olá e me chamou para ao pé de ti. Eu até te podia dizer que o teu sorriso fala sozinho, e nem estaria a mentir. Mas nem sempre assim o é. Por vezes o teu sorriso para falar mais alto e brilhar mais que todas as estrelas precisa dos teus olhos cor de areia, e das palavras que tu pronuncias com tanta doçura. Com essa doçura tão leve e poderosa, como da primeira vez que te ouvi falar, acho que fiquei sem palavras, os meus olhos olhavam bem para a tua boca, que articulava o mais melodioso "olá", que eu alguma vez ouvira e depois, os meus olhos subiram e encontram os teus.

domingo, abril 18, 2010

Tu és a cor do ... Mar

A tua cor azul de água de mar bravia é a suavidade nas ondas de luz e cor.
São vagas em que me enleei um dia e na tua frescura me deixei levar.
No teu sorriso de alvéola bordada, deixo ficar os sonhos de criança e o coração nesta certeza amada de luz de delírio de um amor quiçá platónico e na confiança de uma amizade simplesmente perfeita. Na beleza do teu olhar inebriante ofereço-te um carinho profundo, a minha força audaz, altiva e cativante. A tua cor azul de mar bravia, estou a olhar, na certeza de que no leito do meu aconchego vais querer...estar.

sábado, abril 10, 2010

Palavras, Serão apenas Meras Palavras?

Qual será o peso de uma palavra?
Se ela é capaz de destruir em dois segundos tudo o que passamos ter construído em anos...
Se ela pode marcar uma vida com uma grande vitória ou simplesmente transformar algo de bom numa derrota,
poderá esta ser marcada pela emoção?
O que podemos esperar de uma simples palavra?
Um aconchego que a muito tempo está ausente...
uma palavra acompanhada de carícias envolventes,
uma turbulência de pensamentos tristes talvez…
Palavras que resultam em tragédias...talvez seja uma correlação entre o certo e o errado...Um orgulho idiota em termos dito algo e logo de seguida sentir-mo-nos responsabilizados por esse acto, quando mesmo sofrendo,
optamos por um rumo contrário nas nossas vidas e não voltamos atrás...
Palavras, palavras e mais PALAVRAS...
Qual é o sentido delas, se muitas vezes, dizemos coisas que não se encaixam...falamos de ódio, rancores, separação, amor…e somos contrários ao nosso próprio sentimento. Pois… ultimamente a boca diz o que o coração não sente e, dessa forma, silenciamos cada vez mais a voz do nosso coração...A razão perde a noção do correcto e o orgulho toma posse das nossas vidas... Não adianta entender o momento, pois os olhos já não vêem as verdades, somos cegos ao nosso sentimento e falamos de coisas sofridas, a alma ferida, rancores das coisas que já se tornam um fantasma nas nossas vidas...Ah! Palavra, palavra e palavra…
Que peso posso te dar na minha vida?
Por fim, deixo aqui estas meras palavras, doces e sentidas, sentidas por mim, por ti, por alguém...
.Percorri o meu jardim para ver qual era a flor que ia apanhar no fim Para dar ao meu amor. Olhei o amor perfeito, o lírio puro e singelo e ficava-lhe bem no peito
com o seu vestido "amarelo". A margarida linda flor e a rosa de tão rosada faz-me lembrar a cor da tua face corada =)...Cravos brancos matizados deixam o perfume no ar
dizem que são como os namorados juntinhos ao ouvido a sussurrar. Um raio de Sol parou
na violeta a bailar e essa luz me lembrou o esplenderoso brilho do teu olhar. Então descobri por fim de procurar com ardor, não há flor no meu jardim mais linda que tu meu amor...

sexta-feira, abril 02, 2010

Encontrei- te... Falta saber se és mesmo tu...

Encontrei-te... mas não sei...Este sentir estranho da tua ausência física.
O engolir a secura das tuas palavras doces com um pequeno travo a amargo é como se passasses na minha vida com o teu doce jeito de me admirar, deixando dentro do meu coração uma paz, mas, não sei... Eu sigo-te levemente em saudades que por vezes até pareço um tontinho...por vezes...um sorriso teu, desconfio! A dúvida persiste, tenho medo!
Adoro o teu jeito de dizer “Amor”, eu adoro chamar-te "Meu amor", adoro a tua forma de ser assim... complicada, sem jeito mas que ao mesmo tempo é doce e genuína, adoro apaparicar-te, adoro tudo em ti, tudo... Sei lá....é tanto sentimento junto!
Encontrei-te … mas não sei, não sei se foi de vez, quem sabe "Um dia fico contigo para mim". Sei que sabes a cor do sentimento, e que o desenho nas tuas mãos é algo quem nem tu consegues explicar e cada minuto de um tempo que cada vez é mais nosso e não apenas meu… mas, não sei... Mas, mesmo que não pinte da cor mais correcta, o que por fora vês, é um arrebatar deste sentimento e dentro do coração uma atitude
santificada de vibração… Adoro-te... E sei que encontrei em ti parte de mim!
Sinto-me... creio que bem comigo próprio.