sexta-feira, agosto 21, 2009

Quis-te tanto que gostei de mim

Vi-te na rua e quis-te.
Não que nunca te tivesse visto, não que não te quisesse antes, não que te visse de forma diferente. Apenas ao ver-te, quis-te. Assim, simples. Um querer mais que bem-querer. Inexplicável, mas simples. Quis-te, o meu querer quis o teu querer, e eu quis que me quisesses assim.
Olhei-te, quis-te, foi natural, foi básico, foi evidente. Quis procurar em ti até te encontrar, tu que eu queria tanto, no meio de roupas e conversas e noites sem dormir.
Quis-te tanto que senti falta de ti, mesmo estando ao teu lado.
Quis-te, pois que nada mais quero; quando te quero assim não há nada mais, não há espaço para querer além de nós.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E eu quis-te por me quereres tanto. Dessa forma fizeste-me querer-te até não poder mais, até sentir que nada era mais importante.
Hoje quero-te a ti... mais ao teu querer.

sexta-feira, 21 agosto, 2009  

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