quarta-feira, abril 01, 2009

Tu..Eu..Nós

A tua boca,
Um Túnel para a minha noite,
Um Poço para a minha sede,
Os Fios dormentes de água
que a tua língua solta num grito cor-de-rosa
e a minha língua sorve e canta
e os meus dentes mordem derramando a seiva
da tua primavera sem palavras,
o poema inquieto e livre que a tua boca oferece à minha.
As loucas bebedeiras de ternura
por essa viagem até ao sangue.
Os beijos como fogueiras.
As línguas como rosas...cheias de espinhos...