Psiché ( Alma )

Alma é um termo que deriva do latim Ănima, este refere-se ao princípio que dá movimento ao que é vivo, o que é animado ou o que faz mover. De Ănima, derivam diversas palavras tais como: animal (em latim, animalia), animador ...
Filosófica e religiosamente, é definida como a parte espiritual do Homem, que se julga continuar viva após a morte do corpo, podendo o seu destino ser a beatitude celestial, uma temporada no purgatório ou o tormento eterno. Segundo este ponto de vista, a morte é considerada como a passagem da alma para a vida eterna, no domínio espiritual. A grande maioria das religiões, cristãs e não-cristãs, concorda em linhas gerais com esta definição. O conceito de uma alma imortal é muito antigo. De facto, as suas raízes remontam ao princípio da história humana. O hinduísmo crê na transmigração da alma (princípio individual - âtman) ao contrário do budismo, que não crê numa alma como é entendida no ocidente, mas somente numa sequência de um momento de aparecimento que dá origem ao seguinte, de forma que a morte representa simplesmente uma nova forma de aparecimento, como ser humano ou animal, no céu ou no inferno. Por isso se fala no budismo de renascimento e não de reencarnação.
1 Comments:
O que faz com que a percepção do homem se torne diferente é a dependência dominadora
que se atribui à natureza de qualquer coisa antes de se lançar em qualquer empreendimento:
«Dulcíssimo, potente / Dominador da minha profunda mente», cantava Leopardi. Assim, à
brutal solidão para a qual o homem se arrasta si próprio, como que para salvar-se de um
terramoto, oferece-se como resposta o cristianismo. O cristão encontra uma resposta positiva
no facto de Deus se ter feito homem: este é o acontecimento que surpreende e conforta a, de
outro modo, má-sorte. E para Deus não é concebível agir pelo homem senão enquanto
“desafio generoso” à sua liberdade. A objecção moderna de que o cristianismo e a Igreja
reduziriam a liberdade do homem é anulada pela aventura da relação do homem por parte de
Deus. E, em vez disso, por causa de uma ideia limitada da liberdade, para o homem de hoje
é inconcebível pensar que Deus se comprometa com a estreiteza de uma relação com o
homem, quase negando-Se. Esta é a tragédia: o homem parece mais preocupado em afirmar
a sua própria liberdade do que em reconhecer esta magnanimidade de Deus, a única que
determina a medida da participação do homem na realidade e, assim, o liberta realmente. (D.Guissani)
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